quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Quatro exposições, três anos de reabilitação


Colecção de folhetos representativos 
das exposições da 
autora 
Elsa Pereira












terça-feira, 3 de junho de 2014

Paisagens interiores- Meditando e caminhando




Se houvesse infinito para além do mar
e não um muro de uma casa caiada,
tão grande seria a perda
de quem ousa navegar,
feliz do mamífero ou peixe,
que longas distâncias percorre,
até a tartaruga,
que cansada nas redes dos pescadores morre,
mas vive nesse mar imenso de águas,
turbulentas e apaziguadoras.

Elsa Pereira
3-06-2014

domingo, 1 de junho de 2014

Paisagens interiores - arte

Porque arte és tu,
sou eu de outra parte,
é fotografia,
culinária, pintura em qualquer parte,
é moldar o barro ou cinzelar a pedra,
é modelar a alma com poesia de poeta,
e palavra de mãe,
é ser atleta, ou até mesmo ser nesta arte incorrecta,
é o acto das artes ou a anatomia das artes, o artes anato,
é criar, recriar, juntar, pensar....mas atenção, não plagiar!

Elsa Pereira.
1-06-2014

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Paisagens interiores- luz e água salgada

A água que circula,
circundante ás células,
entre membranas e rochas,
fundidas pelo calor do interior da Terra mãe,
salgada ou doce,
como os carinhos,
recebidos em criança,
como a Geologia,
aprendida,
nos bancos de escola,
aquela que vem nos livros,
aborrecida,
longe da família e pouco apetecida,
longe do rio e do mar,
aquela por onde passei o meu olhar.
Aquela Geologia e Biologia,
que me fez preferir pintar sentimentos,
de cores múltiplas,
encontradas na tela,
pelas mãos e pincéis,
lápis e papéis,
escrevo para encontrar nas letras,
o local encontrado nas tintas,
nos vermelhos e laranjas, nos castanhos verdes e azuis,
amarelos e brancos que dão luz,
aquela que vem de dentro,
ou aquela que se observa de dentro para fora
e volta ao nosso cérebro,
enchendo-o de luz,
numa colisão de iões de Sódio e Cloro,
libertados em água salgada,
em lágrimas molhadas,
enxugadas pela luz do sol,
formando salinas,
de água de mar curada.

Elsa Pereira
8-05-2014

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Paisagem interior- palavras soltas

Barcos na maré,
ondulam,
nas águas salgadas junto do meu pé,
à distância,
uma baía,
numa mente vazia,
aberta e desperta,
liberta de lembranças,
sem esquecer,
o amanhecer,
nos dias de criança,
sem esquecer o sonho,
entre este e a realidade de um oceano,
tumultuoso,
preenchido por competição,
tão característico de adolescentes,
de crianças que não cresceram,
que querem ser e não são,
que eram sem ser,
que vêem sem ver,
onde estou?
algures entre a baía,
numa onda que ondula até ao meu pé,
se vou,
se fico,
não sei!

Elsa Pereira
7-05-2014

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Exposição de Pintura "Jardins Obsoletos" de mim para vocês...
















Cartaz e folhetos da exposição Jardins Obsoletos

















Cumprimentos,
Elsa.