Pintar uma tela,
de cores criadas,
entre a luz e a bruma,
pensando em ser,
leve, transparente,
sincera e autêntica,
mas não excêntrica,
com os pés na terra,
e a cabeça,
a voar,
assim sou eu,
entre a realidade e a imaginação,
pensando com o coração,
Biologia e arte,
as duas fazem parte,
desta imagem que se vê,
e destas palavras escritas,
em silêncio,
a Elsa, que desconheço,
quando olho ao espelho.
Não vejo correspondência entre a imagem e a consciência.
Um eu revestido,
sem sentido.
um eu interior,
com sentido.
Elsa Pereira.
de cores criadas,
entre a luz e a bruma,
pensando em ser,
leve, transparente,
sincera e autêntica,
mas não excêntrica,
com os pés na terra,
e a cabeça,
a voar,
assim sou eu,
entre a realidade e a imaginação,
pensando com o coração,
Biologia e arte,
as duas fazem parte,
desta imagem que se vê,
e destas palavras escritas,
em silêncio,
a Elsa, que desconheço,
quando olho ao espelho.
Não vejo correspondência entre a imagem e a consciência.
Um eu revestido,
sem sentido.
um eu interior,
com sentido.
Elsa Pereira.
Sem cor, só o branco...ausência de cor,
quando vejo uma tela branca,
ali sossegada,
triste e vazia,
começo a riscar,
traço ondulado,
outras vez pincel colorido,
e mancha de cor uniforme...
onde se misturam tintas rápidamente,
procurando formas,
às vezes disformes,
e o resultado, surge,
antes de ser traçado...
como o destino daquela tela vazia,
branca que estava ali sossegada,
Ah doce desassossego,
colorido, vazio de solidão...
Abraço,
Elsa Pereira.
Mudança
A arte começa,
cada ciclo que se desfaz,
numa vida audaz,
deveras intrincada,
por vezes velada,
na sociedade perdida,
isso é vida,
ciclos,
se os quebrássemos,
seria o vazio,
simples e frio,
ausência de sentimentos,
entre mézinhas e unguentos,
escuridão sem esperança,
mas há simplesmente um ciclo,
uma aliança,
a arte que recomeça a vida,
a arte que simboliza o recomeço,
de um novo ciclo de esperança.
luta, sê, vê, não olhes ás vezes,
e quando olhares relê simplesmente,
a vida diferente.
Acorda, sorri, e dizes eu vivi.
Elsa Pereira.
Um barco navega
feito vida vivida
perdida na maré
encontrada na areia
entre palavras proferidas
preteridas entre tantas
quando se assemelham
a gestos certos ou incertos
entre sentimentos
e braços entreabertos.
Elsa Pereira, 11 de Maio de 2012, Nazaré.
plurifacetada
ResponderEliminargostei
beijinho
Adorei o seu blog Elsa :) muito criativo a sua obra é magnifica tanto a escrita como a pintura...Parabens :)
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