sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Cogumelo

cogumelo,
que entre caruma do pinheiro,
despertas para a vida,
libertas os teus esporos,
e morres de seguida,
alimentando a terra,
abres alas,
para nutrir,
quem te alimenta,
e contigo comunga,
a caruma,
que cai seca,
agulhas que protegem,
pinhas,
que foram estróbilos de felicidade,
quando novos,
lançando os seus pólens alados,
trocando sonhos e informação,
genética, pois claro,
para formarem o fruto/semente,
protegido e encerrado na pinha,
que aquece o corpo e coração,
numa noite de natal gelada,
entre sonhos e emoção,
doces, comidos ao pé de uma lareira,
fogueira que dás relevo,
à família, que consomes vaidades,
e despertas união,
em torno de emoção.

Elsa Pereira.
2-12-2012

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