sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Desabafo da Elsa...Mensagem.

Escorpião,
não morre nem com fogo,
só se envenena,
com seu aguilhão,
mas como é imune a veneno,
nem inveja, nem mau olhado,
entram no seu revestimento,
só calor sem dor,
terno morno,
sem fogo,
fresco unguento de dor,
sem veneno,
só, sempre só,
com amor e dó pelo semelhante olha para si,
sem se contentar,
sem sem se completar,
busca a perfeição,
sem ser perfeito,
o seu maior defeito,
é sonhar e viver o sonho,
pois quando o realiza,
perde a força,
numa nova vida de,
esperanças e lembranças,
que apaga de seguida,
seguindo em frente,
sem medo,
de estar doente,
ou demente,
pois sabe que poucos o entendem,
ou percebem,
pensamento intricado deveras,
complicado para entender,
agora aqui,
pois nasceu fora do seu tempo,
do tempo futuro,
onde não há vedação ou muro que o prenda,
vivendo uma lenda,
no presente,
na senda do futuro,
que se avizinha,
visionário não,
realista solitário.

23-08-2012
Elsa Pereira.











hoje decidi parar
a poesia, 
enfim deixar de calar,
mas na solidão apercebi-me,
que ninguém gosta da verdade nua e crua,
da realidade,
preferem a aparência,
a descrença,
ou crença em valores,
dos estupores,
da sociedade,
ao que me levou a leviandade,
de referir a verdade,
vou silenciar
o que toda a vida fiz
nesta vida pouco feliz
às vezes com os seus momentos,
livres de tormentos,
agora assombram-me,
os crápulas,
que me fizeram máculas,
no pensamento,
Ah tormento,
tormentoso,
faz lembrar a passagem,
do cabo das tormentas,
pela jangada de pedra,
que ao fundo foi,
e tenta flutuar,
à custa da verdade e do ar.
Não sei crápulas se sobrevivem aos tormentos,
de de uma vida,
que passou o bojador,
em paz e com dor,
e agora vive em paz e com amor,
porque deixou de silenciar de se magoar,
de se auto mutilar por um passado,
da passagem,
das tormentas,
vamos ver o que enfrentas,
se verdade e realidade,
ou mentiras e enganos ,
tu ó gente de jangada de pedra.

23-08-2012
Elsa Pereira.

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