afastada,
longe do nada,
que já tudo foi,
longe da indiferença,
de uma cidade,
de quem já fui pertença,
Lisboa,
entregue aos corruptos,
ladrões de sonhos,
promotores de ilusões,
destruíram,
o jardim,
meu fim,
sem dó nem piedade,
entre tanta saudade,
de uma juventude saudável,
antes dos corruptos,
a tornarem,
precariedade.
4-08-2012
Elsa Pereira
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