A visão catastrofista, a que muitas vezes sou obrigada, a sucumbir-me, é uma forma de alheamento ao quanto somos pequenos, perante uma tão intrincada sociedade de interesses económicos, bem fundamentada e inscrita no séc.XXI. Enquanto uns lutam pelos direitos humanos, desarmados, outros eliminam pela força das armas, os mais fracos ou desprotegidos da sociedade.
Em nome de fé, em nome do petróleo e da defesa da sociedade, todos perdem, TODOS, perdem família, vidas, que começaram com um sentido, o simples sentido da VIDA.
E aqui estamos nós vivendo a vidinha...alheios a tudo o que se passa, alheios por um lado à visão catastrofista e por outro alheia à guerra e sofrimento do Humano, vivendo a vidinha simples, pintando as telas, meros reflexos de uma vida que já foi vivida.
É preciso fazer algo pelo outro, pelo nosso semelhante, o voluntariado simples na região onde habito fez-me fazer algo pelos outros e por mim, já que o simples facto de ensinar me faz feliz e o simples facto de aprender faz dos que ensinei mais participativos e incluídos na sociedade...Dar não custa e uma vez começando a fazer voluntariado é difícil parar, como é difícil parar de pintar.
Fazer os outros pensar um pouco, daí as minhas palavras, as minhas atitudes e a pintura...fazer pensar um pouco.
O saber está inscrito nos livros, só precisa ser interpretado e apreendido.
A aplicação do saber na sociedade depende da boa formação do individuo, a partilha ou o egoísmo?
Optei pela partilha.
abraço
4-08-2012
Elsa Pereira
Olá Gostei do seu blogue embora não seja "entendido" nos assuntos que aborda
ResponderEliminarMuito obrigada LMR, o blogue é mesmo para tentar fazer pensar um pouco, assuntos para serem pesquisados pelos leitores e discutidos por aqui.
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