relembro momentos
como tenho pena de não te dar apoio
agora que precisas,
mas se já amor não é,
restou pena,
não é sentimento que mereça,
ser considerado,
e por ele sacrificar o amor que já sinto,
por alguém que o merece,
e que mesmo que esteja longe,
não me esquece,
não esmorece e dá-me alegria,
aquela que sinto e sentia,
quando ao lado de meu avô quando criança,
cheia de esperança de ser mãe um dia,
caminhava lado a lado,
sem culpa ou culpado,
numa vida,
feita de tagarelice,
partilha e amizade,
sem idade que importe,
pois foi esta a minha sorte,
de encontrar uma pessoa boa,
não em Lisboa,
mas bem além,
alguém como ninguém,
num Alentejo fértil,
de trigo,
pão de uma solidão que já não sinto,
mesmo distante quase como do infinito,
mas que me acompanha e embranha,
nos braços,
e sentimentos,
que a distancia não consegue apagar.
Elsa Pereira.
23-09-2012
não me esquece,
não esmorece e dá-me alegria,
aquela que sinto e sentia,
quando ao lado de meu avô quando criança,
cheia de esperança de ser mãe um dia,
caminhava lado a lado,
sem culpa ou culpado,
numa vida,
feita de tagarelice,
partilha e amizade,
sem idade que importe,
pois foi esta a minha sorte,
de encontrar uma pessoa boa,
não em Lisboa,
mas bem além,
alguém como ninguém,
num Alentejo fértil,
de trigo,
pão de uma solidão que já não sinto,
mesmo distante quase como do infinito,
mas que me acompanha e embranha,
nos braços,
e sentimentos,
que a distancia não consegue apagar.
Elsa Pereira.
23-09-2012