neste Portugal,
que um dia foi de todos,
agora de ti vil metal,
que seduzes até as cruzes que se cruzam no teu caminho,
só tenho escárnio e mal dizer,
de ti escarneço, e mais digo a ganância que provocas,
e invocas em teu nome faz-me dizer:
poderá o Humano ser tão desumano,
ao ponto de sacrificar quem esteve três anos,
sem poder trabalhar porque esteve doente?
Porque lhe apareceu cancro,
discriminando este humano e pondo-o a um canto,
sem sequer dar-lhe a oportunidade de trabalhar,
dando-lhe uma esmola que não chega para pagar as despesas,
fazendo-o ser escravo, como se já não bastasse a doença,
o que merecem, que me suicida?
Não porque amo a vida,
mas contra assassinos não luto,
prefiro cuspir-lhes no cucuruto oco,
esse conjunto de prostitutos,
e lutar com as minhas armas,
que não são tiros de carabina,
mas inteligência despida de preconceito,
as minhas mãos.
8-09-2012
Elsa Pereira.
Porque lhe apareceu cancro,
discriminando este humano e pondo-o a um canto,
sem sequer dar-lhe a oportunidade de trabalhar,
dando-lhe uma esmola que não chega para pagar as despesas,
fazendo-o ser escravo, como se já não bastasse a doença,
o que merecem, que me suicida?
Não porque amo a vida,
mas contra assassinos não luto,
prefiro cuspir-lhes no cucuruto oco,
esse conjunto de prostitutos,
e lutar com as minhas armas,
que não são tiros de carabina,
mas inteligência despida de preconceito,
as minhas mãos.
8-09-2012
Elsa Pereira.
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