quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Para ti amor...

Levantei
do sono de uma escuridão ultrapassada,
entre o tudo e o nada,
pisei a realidade e vacilei,
estonteei de saudade,
quebra de tensão,
bebi um café comi algo doce,
transpirei suor frio,
e assim acordei,
sentei e escrevi,
o que sinto e senti,
sem ti ao meu lado embora sempre presente,
desde o momento em que vi a sinceridade,
nas tuas palavras o conforto,
de confiar em ti,
na tua lealdade,
embora não jurasses fidelidade,
foste sincero,
assim te vejo e amo,
na paz de te sentir presente mesmo ausente.
Sim porque um homem quando se diz fiel,
mente e esconde o que sente,
tu não,
és sincero, meigo e terno,
realista, sonhador e desespero,
por te rever.

Elsa Pereira.
12-09-2012





Avista-se o horizonte indefinido,
finito,
assim o sinto,
só com a vida feita em pó
tu aí eu aqui,
e uma distância física que nos separa,
desampara na multidão,
que agride a liberdade,
que critica formas de ver, sentir e ser,
que agride a vontade desta saudade de te ter,
ao meu lado,
pensando em liberdade, sem planear o futuro,
vivendo o presente com pé assente,
na realidade e verdade.

Elsa Pereira.
12-09-2012






agora cansada e feliz,
espero a tua chegada por aqui,
desta vida ainda sou aprendiz,
e aprenderei vida inteira,
sigo-te na raíz,
do pensamento sem tormento,
aprendemos lado a lado,
tu não tanto comigo,
mas eu contigo,
dou-te a liberdade que me dás e respeito que me apraz,
gosto de ti simplesmente e por ti espero,
por ti sinto o que nunca por ninguém senti,
tagarelas os dois,
eu quando só e silêncio pintando aguarelas,
em cabaças ou em telas,
lembranças singelas,
de dores sem pranto,
que transformaste em encanto e alegria,
séria sem folia.

Beijinhos
Ao fim do dia

Elsa Pereira.
12-09-2012

Sem comentários:

Enviar um comentário