sexta-feira, 1 de junho de 2012

Término do presente...


não sei,

duvido,
entre a tua voz,
que parece ser sincera,
e as evidências,
em que acreditar,
qual a verdade,
por favor,
piedade,
que não cometa,
injustiça,
e que aja com verdade,
Ahhhh!
Esta Saudade.
Não desistas,
age com o coração,
mais do que com a razão,
enfrenta,
os obstáculos,
entre teias,
e tentáculos,
bem perto,
desperto....
e agora,
espero,
por uma hora de verdade.

2-06-2012

Elsa Pereira.




foste uma mentira,
criada por ti
enfim,
quanto do teu passado,
foi vida mentida,
que tentaste,
refazer,
e por uma verdade,
fez a vida presente arder,
desfeita a mentira,
eu não merecia,
que o tivesses feito,
coração sem tréguas,
sonho desfeito,
já devia ter adivinhado o que querias,
mentiras e hipocrisias,
isso não.
Não!
Uma vida que começa,
entre mentiras e desconfiança,
perde todo o seu significado,
e resta a esperança.

1-06-2012

Elsa Pereira.



S. Martinho
que me abriste os olhos,
entre mar e sal,
areia macia e bela,
fizeste ver
águas claras...





o meu passado não foi fácil,

mas as tuas mentiras!
nunca te menti
e tu?
criaste falsidades,
fizeste eu dar-te, até as minhas verdades,
chega de dar-te algo,
já te dei tudo,
não importa nada,
ainda tenho um caminho a percorrer,
entre a morte e a vida,
entre a espada e a luz,
velada,
melhor assim,
descobri antes,
de voltar a ser nada,
cinza entre pó 
que alimenta,
uma árvore só.

1-06-2012

Elsa Pereira.





Em S. Martinho do Porto


Só, somente eu e o mar
entre luz eterna não
no teu olhar.
Trocada por palavras
entre mágoas...
recalcadas, tiranas e
indiscritiveis
ultrapassadas em tempo de silêncio,
entre mim e o mar,
saudades do teu olhar
onde mergulho, figura calma e silenciosa,
ou agreste,
som elevado, deveras ignorado,
pois o silêncio perdurou,
e calou sentimentos,
ausentou-os,
para depois os voltar a encontrar,
entre a tua voz e o teu olhar.

Elsa Pereira, 12 e 13 de Maio de 2012

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