sábado, 21 de julho de 2012

Alenquer

ilha deserta,
da minha adolescência,
foi aqui que aprendi,
os primeiros passos na ciência,




onde aprendi a ler Camões,
e interpretar desilusões,
onde me senti só,
entre os demais,
enfim sentimentos de uma vida,
banais,
onde desenhei riscos,
rabiscos solitários sem ninguém ver,
perdidos....outros que guardo,
recordações das aulas de desenho,
geométrico e criativo,
recordações dos lanches,
hum, comidinha,
das tostas mistas, Hum,
e dos bolinhos da Fragata,
do jardim, os risos dos amigos e amigas,
espectadora de intrigas,
enfim os rabiscos,
meros riscos, ciscos de uma vida,
refúgio é a minha aldeia como lhe apelido,
entre a ribeira e a eira,
entre o alto e pico,
vale verde de referência, não fosse a minha ciência,
Biologia...e de Humana a Ecologia.



21-07-2012





Elsa Pereira

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