sexta-feira, 27 de julho de 2012

Raízes e História local




















A divisão do País entre Norte e Sul, e Lisboa, resultou num país descontínuo, do ponto de vista cultural, as próprias características históricas e geográficas assim o permitem. Entre mouros, ou povos do Norte de África e povos oriundos do norte da Europa, situa-se Alenquer, conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques.
Antes da fundação da nacionalidade, porém D. Diogo Arias, frade Franciscano de Galiza, fundou o convento de Sta. Catarina com cinco irmãos, num vale aprazível e local ideal para meditação, onde existia e existe um vale fresco onde a vegetação é tipicamente Mediterrânica e Atlântica, composta por várias espécies de Quercus e híbridos de quercus, com uma flora endémica nos terrenos de cultivo bastante diversa e sazonal, que não vou referir.
O convento de Sta Catarina, mais tarde denominado de quinta da carnota, quando John Apleton Smith, era proprietário,era constituído pelo casario e pelos terrenos agrícolas.
os terrenos agrícolas eram cultivados pelos habitantes da aldeia em conjunto com o proprietário, que entretanto adoptou o nome Português de João Carlos Henriques.
A arquitectura da povoação era e é formada por casas com estrelas de cinco pontas (indicadoras da presença de Judeus), pátios interiores às casas e janelas e portas direccionadas no sentido do nascer do sol, indicam a presença de arquitectura típica do Norte de África, um largo central, largo Pêro da Paciência, com três ruas de que dele derivam indica a presença na época Medieval de povoamento e surgir desta aldeia, de contornos típicos, digna de ser visitada.

Como comecei por referir, o País é um descontinuo um misto de Povos que o habitaram e que deixaram descendência, a evolução ou des-evolução levou ao bombardeamento da cultura Portuguesa por imagens e cultura estrangeira, a modificação dos hábitos alimentares, as políticas de agricultura generalizadas aos Países Europeus com outras características humanas e geográficas conduziu à degradação da paisagem agrícola e alteração dos hábitos da população, que se tornou bem mais artificial, e desprovida de sentido, como encontrando-se perdidas as características que a definem.

Um humano sem raízes culturais, torna-se em algo deambulante e sem princípios de vida e de preservação da continuidade da espécie, cai no ridículo de deixar de ser humano, torna-se uma coisa que é manipulada pelos media ao sabor do vento e do que passa a acreditar, sem espírito crítico e de escolha do caminho certo, para direccionar a sua vida.



















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